segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A IGREJA QUE COBRA DÍZIMO PODE PERTENCER A DEUS





Alguns ministros religiosos, ao aceitarem falsos princípios, afastam-se da realidade do Evangelho e passam a valorizar mais seus dogmas de doutrina do que a própria Palavra de Deus.
E Deus, então, para coibir tal heresia dentro de Sua Igreja, trata de corrigi-los.


Alguns defensores do dízimo têm me feito a seguinte pergunta: “muitas das igrejas que cobram dízimo têm sido reconhecidas pelo Espírito Santo (segundo a Sua operação no seu interior), como igrejas de Deus, juntamente com seus obreiros; poderia, então, uma obra de maneira errada ser praticada por uma Igreja de Deus?

Como você explica isto?”.
Então eu, em resposta a estes, posso afirmar, pela correta interpretação que recebi da parte de Deus (pelo Espírito Santo que me foi dado), que, sem dúvida e isento de hipocrisia, também reconheço que muitas das igrejas que cobram dízimo são igrejas de Deus, e inclusive seus ministros; porém, isto não significa que tais ministros não estejam errando nesta área!

Quando Deus repreende Seus obreiros, é exatamente pelo fato de existir erro dentro de Sua Igreja.
As sete igrejas da Ásia, as quais Jesus enviou cartas através do apóstolo João, também eram igrejas de Deus, e inclusive seus ministros, porém, cinco delas receberam fortes repreensões da parte de Jesus por algumas das suas obras não terem sido achadas corretas diante de Deus.

E as igrejas, cujas cartas continham repreensões da parte de Jesus, foram advertidas para que seus ministros se corrigissem dos seus erros e permanecessem em pé diante de Deus.

Observemos a carta à Igreja de Éfeso:

Apocalipse 2.  1 - 7
1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e anda no meio dos sete castiçais de ouro:
2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.
3 E sofreste, e tens paciência, e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.
4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.


         É claro que o erro da Igreja de Éfeso não tinha nada a ver com o dízimo; até porque sabiam, de primeira mão, que não deveriam cobrar dízimo; mas, o que podemos observar é que era uma Igreja de Deus e seu ministro também; tanto que todas as suas obras estavam corretas diante de Deus, com exceção de uma.

E foi por esta única obra que não estava agradando a Deus, que Jesus estava tomando providência contra o seu ministro (o anjo da Igreja), para livrar o seu povo de uma queda espiritual.
Quanto ao erro da cobrança do dízimo nas igrejas de hoje, nota-se que nestes últimos tempos Deus tem tomado providências para corrigir seus ministros que praticam essa indevida cobrança.


O DÍZIMO NÃO É UMA COBRANÇA?

Muitos defendem a prática do dízimo no cristianismo, afirmando erroneamente que o dízimo não é uma cobrança (não é um pagamento obrigatório), mas sim uma contribuição voluntária.

Mas isto não é verdade. O dízimo não seria uma cobrança, se não fosse acompanhado de influência espiritualmente legalista; mas esta não é a realidade de sua prática, pois se tratando de dízimo, já é, obviamente, prefixado 10% e cobrado sob o rigor da Lei.

Quem convive no meio evangélico sabe disto. Eu, por exemplo, ao longo dos 28 anos que sirvo a Deus, venho acompanhando a atitude de algumas lideranças religiosas em relação à prática do dízimo, e presenciando constantes pressões que são feitas em relação a essa cobrança, as quais têm, na verdade, avaliada as qualidades espirituais dos seus fiéis pelo pagamento de dízimo.


Ao invés de ensinarem o povo a amar a obra de Deus, ou seja, a contribuir inspirado pelo amor, acham mais fácil e confortável (para si mesmos) ensinarem o povo a ter medo das ordenanças do Antigo Pacto, sob ameaça da maldição da Lei, levando o povo a contribuir para sentir o alívio de um peso obrigatório (para o resgate de uma dívida para com Deus), rejeitando assim o que foi estabelecido pelo Espírito da Graça.

A verdade é que, a maioria das igrejas fecha as portas de seu convívio espiritual para aqueles que não derem no mínimo 10% de suas rendas.
Para confirmação de tudo isto, observe o que nos últimos tempos estão ensinando em relação ao cristão que não pode pagar o dízimo, ou que por fidelidade ao Espírito da Graça não for dizimista:

1º: Está roubando a Deus.

2º: É amaldiçoado.

3º: Não pode estar em comunhão com o povo de Deus.


Diante de tudo isso, muitos ainda têm a coragem de dizer que isto não é uma cobrança. A verdade é que, nas entrelinhas, a mensagem da pregação do dízimo é esta: “Não é obrigatório, mas espontâneo, porque você tem livre escolha: dar o dízimo, ou viver em maldição”.
Conclusão: o dízimo é, com certeza, cobrado pelo rigor da Lei, mas aplicado no cristianismo sob o disfarce de contribuição voluntária. 


     Paz seja com todos!

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